FESTA CIGANA 2013
Meus queridos amigos!

Mais uma vez, aos pés de Santa Sarah, colocamos nossa cabeça e agradecemos, dia 24 de maio é dia de comemorar com os ciganos.

Chegou o dia, chegou a hora de renovar a nossa fé, chegou a hora de deixar a alegria, a força, a bondade, a luz dos ciganos contagiar todos nós. 

Esta festa tão bonita, que é cheia de energia, que é cheia de amor. Nosso espaço espiritual, oferece comidas típicas, rituais ciganos, muita música e dança cigana. Deixamos nossa querida assistência participar de nossa roda, sem incorporação, apenas para pegar toda a energia que eles nos dão em suas danças alegres e sensuais.

Eu tenho fé cigana.

Cada vez que eu tenho contato com um espírito cigano, fico encantada com tamanha sabedoria e humildade. Fica encantada com sua simpatia, sua habilidade de encontrar caminhos alternativos para todos os problemas que são expostos em suas consultas, me encanto com a facilidade de resolver conflitos internos e externos. E mais ainda, encantada com a beleza de seus conselhos sábios que nos passam como sugestões singelas, afim de que entendamos e aceitemos as mudanças gerais em nossa vida.

Ninguém melhor do que os ciganos para nos ensinar sobre mudança, desapego e liberdade.

Mudar não é fácil, principalmente se escolhemos ir pelos caminhos mais doloridos. Teoricamente sabemos que as crises fazem parte do nosso crescimento... como diz a nossa amiga Cigana: “ Pela dor ou pelo amor, escolhemos nos caminhos, lá na frente é que vamos saber se isto vai ser bom ou ruim, mas por hora, vamos abrandar nosso coração, nos recolher interiormente, aquietar nossa mente e confiar em Deus...”

Com amigos assim, sabemos que sempre teremos amparo, não estamos sozinhos, nos processos de mudanças, o caminho é suportável, pautado na renovação da fé da esperança transformadora.

E mais uma vez, os ciganos, os negros escravos, os índios, tal como qualquer povo com experiência em carências sociais e perseguições étnicas, dão um show de lições de superações de condições humanamente deploráveis.

E com todo esse cabedal de experiências existenciais, os espíritos ciganos tornam-se amigos que nos dão aconchego e ao mesmo tempo nos impulsionam o caminhar. E mesmo que não podendo resolver ou eliminar as causas de nossas dores, podem e fazem com que as nossas interpretações sobre elas, sejam mais claramente conscientes e menos dramáticas.

Aconselham-nos a paz e não a passividade; o deixar fluir e não a inércia; o desapego e não a desistência; a aceitação da limitação e não o derrotismo.

Peço aos irmãos umbandistas que procurem mais "contato" e aconchego com seus guias ciganos, para si mesmos e para os consulentes.

Optchá!
Luz para todos.

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 TRADIÇÃO CIGANA

 


A NOSSA DANÇA ESTA PRESENTE NAS ESTRELAS….
NO SOL QUE NASCE……. NA LUA CHEIA………
NAS ONDAS DO MAR.. NAS FOLHAS DAS PALMEIRAS…
 

A tradição Cigana vem de um povo que nos ensinam, a força interior, que carregam dentro de si, são luz, inspiração, energia e amor. Aprendem desde cedo os dons mágicos das palavras e do respeito. São místico, alegre, integro e fiel a sua tradição.

Embora encontramos diferenças de clã para clã ( de família para família ) quando encontram com outros clãs percebem que são todos iguais na essência e na alegria.

São eternos estrangeiros, por onde passam desenvolvem a sua religiosidade, a ética e deixam o precioso amor a liberdade e a natureza, seus conhecimentos e a arte de viver.

Não se sabe ao certo a origem deste povo tão misterioso e místico, conhecido por vários nomes, entre eles: Gypsies, Gitanos, Zíngaros, Rom e Sintos. Mas são também denominados o “Povo das Estrelas”.


Um dos fatores que mais dificulta a identificação de sua origem é o fato de o Idioma Romani ser uma linguagem somente oral e não escrita. E isso permanece até nos dias atuais. No entanto devido à ser parecido com o Sânscrito – um dos mais antigos idiomas do mundo.

Acredita-se que sua origem provém da Índia, pois esse era o idioma escrito falado neste país há mais ou menos 3.000 anos a.C.; data esta que coincide com os registros mais antigos já encontrados sobre este povo.

Constam nos registros que apareceram há mais de 3.000 anos, ao Norte da Índia, na região de Gujaratna localizada margem direita do Rio Send e de onde foram expulsos por invasores árabes. Desde então partiram em busca de uma nova pátria espalhando-se pelo mundo.

Além deste fator, há outros pontos em comum entre os ciganos e os hindus que são levados em conta. A aparência física, pele morena e a maneira de vestir-se com roupas coloridas.

A forte religiosidade presente entre ambos os povos que partilham crenças similares como, por exemplo, a existência de um Deus Uno e Absoluto, a existência da vida após a morte, a reencarnação, além de uma postura rígida diante das normas de comportamento que devem ser devidamente observadas. São características que levam os estudiosos a acreditarem que o berço do povo cigano está realmente na índia.


Entretanto isso não prova absolutamente nada, pois os povos absorvem as culturas e costumes dos lugares onde vivem e isso não quer dizer que são nativos desta região.
No momento, o que nos interessa é absorver um pouco da rica cultura deste povo, que apesar de desconhecer sua própria origem, não desconhece a sabedoria de seus ancestrais, pois esta sobreviveu a guerras, expulsões, separações e até mesmo ao tempo.

Esta sabedoria foi passada de boca a boca de pais para filhos, mas, absorvidas não somente com a
mente por cada um deles, mas também com o coração que fez com que fizessem respeitar, seguir e amar as suas tradições.

E, é por isso que um cigano é reconhecido em qualquer parte do mundo. Talvez o fato de não ter uma origem conhecida os torna cidadãos do mundo!
  • Nascimento
Os ciganos gostam de crianças, mas a preferência é dos meninos que dão o orgulho ao pai de dar continuidade ao nome da família. Assim que a criança nasce, a avó ou a pessoa mais idosa da família prepara um pão, parecido a uma hóstia e um vinho para oferecer ás três fadas do destino, que visitarão a criança no terceiro dia, para designar sua sorte.

Esse pão e vinho serão repartidos no dia seguinte com todas as pessoas presentes, principalmente com as crianças.

O bebê recebe um patuá assinalado com uma cruz bordada ou desenhada contendo incenso, que serve para afugentar maus espíritos. O batismo pode ser feito por qualquer pessoa do grupo e consiste em dar o nome e benzer a criança com água, sal e um galho verde.

  • Casamento Cigano

Geralmente os casamentos resultam de acordos feitos entre os pais dos noivos que decidem unir suas famílias e prometem seus filhos desde pequenos. As meninas são vendidas aos pais dos meninos que compram uma esposa para o filho e costumam pagar em moedas de ouro o valor estipulado pelo pai da noiva. Quando os filhos atingem a maturidade celebra-se então a cerimônia de casamento.

Os noivos que não podem ter nenhum tipo de intimidade antes do casamento. Permanecem separados os três primeiros dias e duas primeiras noites. Caso a noiva não seja virgem, ela pode ser devolvida para os pais e esses terão que pagar uma indenização para os pais do noivo.

Se a noiva for virgem, na manhã seguinte da consumação do casamento ela se veste com uma roupa tradicional colorida e um lenço na cabeça, simbolizando que é uma mulher casada. O casamento representa a continuidade da raça, por isso não é permitido em hipótese alguma casar com uma pessoa que não seja cigana. Quando isso acontece o cigano é excluído do grupo.

  • Morte
Os ciganos acreditam na vida após a morte e seguem todos os rituais para aliviar a dor de seus antepassados que partiram. Costumam colocar no caixão da pessoa morta uma moeda para que ela possa pagar o canoeiro a travessia do grande rio que separa a vida da morte. Acreditam também que a pessoa continua rodeando e amparando os que deixaram no mundo dos vivos. E se uma pessoa morrer com ódio no coração vagará sem destino pelo universo.

Segundo as tradições desse povo, a mesma impureza que a criança traz ao nascer e desaparece no batismo, é encontrada na pessoa que morre. Por isso, todos os pertences do morto devem ir junto com ele.

Algumas tribos costumam queimar os pertences do falecido. O luto pela perda de um ser querido dura em geral muito tempo.

A Pomána é um banquete fúnebre celebrado a cada trinta dias da morte de uma pessoa até completar um ano.

Na cerimônia oferecem água, flores, frutas e suas comidas e bebidas prediletas em abundância com a intenção de exprimir o desejo de paz e felicidade para o defunto.

Acreditam que a alma da pessoa participa da cerimônia e gradativamente vai se libertando das coisas mundanas.
 
Os ciganos costumam fazer oferendas aos seus antepassados também nos túmulos.

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RITUAIS CIGANOS
                             

RITUAL DA PROSPERIDADE

1 Pão de milho redondo
1 Punhado de sua mão direita dos seguintes grãos:
- Arroz
- Lentilha
- Ervilha
- Milho
- Canjica branca
- Feijão
- Semente de girassol
7 Folhas de louro
7 Velas coloridas (exceto preta)
7 Moedas douradas
1 papel com seu nome de batismo e data de nascimento ou nome da empresa, comércio, junto com seus pedidos, tudo escrito à lápis e com letra de forma.

Com uma faca, tire uma ‘tampa’ do pão e retire o miolo. Em uma frigideira torre os grãos separadamente, sem deixar queimar e deixe esfriar totalmente.
Coloque o papel dentro do pão, por cima coloque os grãos, um de cada vez para que não se misturem, e enfeite com as moedas e as folhas de louro. Acenda as velas ao redor pedindo ao povo Cigano e a Santa Sara Kali que façam você prosperar, abrindo seus caminhos, trazendo grandes possibilidades, inovações positivas, sorte e proteção.
Obs.: - enquanto os grãos estiverem torrando peça ao Povo Cigano e Santa Sara Kali que da mesma forma que os grãos estão esquentando, sua vida

- o miolo que foi retirado do pão deve ser jogado aos pombos em uma praça, pedindo que eles levem para longe toda negatividade presente em sua vida.



RITUAL CIGANO DE ENERGIZAÇÃO DE AMBIENTES


7 - Cravos da índia 1 borrifador
7 - Paus de canela
1 - Colher de sopa de erva doce
3 - Unidades de anis estrelado
1 - Noz moscada ralada
casca de uma maçã vermelha


Coloque 500ml de água no fogo; assim que levantar fervura, adicione os ingredientes e mexa com uma colher de pau, no sentido horário, tampe e desligue o fogo.
Deixe em infusão por 24 horas e coe. Coloque o líquido no borrifador e durante o dia com todas as janelas e portas, borrifar em todo ambiente, dos fundos do imóvel para a frente, fazendo orações e mentalizando muita luz e energia positiva no ambiente. Ao rezar, chame pelo Povo Cigano, pedindo que eles tragam harmonia, prosperidade e positividade ao ambiente.

Atenção: não borrife próximo a paredes ou superfícies que possam manchar.

RITUAL CIGANO PARA ABRIR SEUS CAMINHOS

Para quando estiver se sentindo amarrado, apagado, que ninguém nota sua presença, que nada está acontecendo.

8 ovos brancos (separando claras e gemas, sem deixar as gemas quebrarem)
açúcar
mel de abelhas
água de flor de laranjeira (loja de artigos religiosos)
1 - Prato de papelão branco
1 - Prato de louça normal
1 - Vela branca
8 - Velas amarelas
2 papéis com seu nome de batismo e data de nascimento junto com seus pedidos, tudo escrito à lápis e com letra de forma

Bata as claras em neve com um pouco de açúcar até que fiquem firmes.
Coloque um dos papéis no prato de papelão, cobrindo com as claras batidas e acenda uma vela branca ao lado pedindo ao Povo Cigano, na força de Santa Clara e Santa Sara Kali que clareiem seu caminho, abrindo todas as portas para que a felicidade, a sorte, a prosperidade e a saúde entrem em sua vida. Ponha o outro papel no prato de louça colocando as gemas inteiras sobre o papel, cubra tudo com água de flor de laranjeira, sem que as gemas se quebrem. Acenda as 8 velas em volta pedindo à Corrente Cigana, na vibração de Oxum, que tragam sorte em sua vida. Peça aos Ciganos e a Oxum que queimem no fogo sagrado das velas toda negatividade presente em sua vida. Após as velas apagarem, despache os pratos em cima de uma árvore.
Esse ritual deve ser feito na lua nova, crescente ou cheia.
Ao acender as velas concentre-se em seus pedidos, faça orações chamando pelo Povo Cigano.


RITUAL CIGANO PARA PROSPERIDADE (Ciganos Wlademir e Katiana)


7 - Maçãs vermelhas lavadas e secas
7 - Moedas douradas lavadas e secas
49 - Cravos da índia
7 - Fitas coloridas (vermelha, laranja, verde, branca, lilás, azul clara e amarela)
7 - Papéis com seu nome de batismo escrito à lápis (não escrever muito forte)
7 - Colheres de chá de erva doce
7 - Velas das mesmas cores das fitas
1 - Garrafa pequena de plástico limpa e seca
mel de abelhas
glitter dourado e prateado
canela em pó
7 - Unidades de anis estrelado
açúcar cristal branco
7 - Incensos de cravo ou canela

Abra tampas nas maçãs, cave um burado no meio, retirando as sementes e coloque dentro de cada uma delas um papel com seu nome (enrolar como pergaminho).
Acrescente um anis estrelado, uma colher de erva doce, o açúcar e pressione bem.
Tampe as maçãs e amarre cada maçã com uma fita, dando três nós em cada uma.

Espete sete cravos e uma moeda em cada maçã. Passe as maçãs simbolicamente pelo seu corpo, de baixo para cima, pedindo aos Ciganos Wlademir e Katiana que abram seus caminhos, cortando as negatividades, pragas e maldições, afastando olho gordo, inveja, quebranto, trazendo sorte, progresso financeiro, crescimento profissional. Coloque as maçãs em um prato, acendendo as velas em volta, de modo que estejam lado a lado as mesmas cores da fita e da vela e chame pelos Ciganos Wlademir e Katiana e Santa Sara Kali por 7 vezes, fazendo nov amente seus pedidos. Misture na garrafa o mel, o glitter e a canela em pó e reserve.

Após as velas queimarem, pegue as maçãs e despache cada uma em uma porta de banco em rua movimentada (de preferência agências que tenham jardim) e regue a maçã com o líquido da garrafa, chamando pelos Ciganos Wlademir e Katiana, fazendo seus pedidos.

Repita o procedimento para cada uma das maçãs despachadas.

Quando voltar para casa, tome um banho preparado com a erva doce e o açúcar, jogando a água desde a cabeça até os pés.
Esse ritual deve ser feito na lua crescente ou cheia.

RITUAL PARA SE SENTIR  CALMO (A)

01 laranja
99 cravos da índia

Simples e rápido. Espete um cravo de cada vez na laranja. Vá pedindo paz.
A laranja pode ficar na sua casa. Quando começar a estregar pode despachar na água corrente.
 
 RITUAL PARA ELIMINAR CARGAS NEGATIVAS

01 vela preta
01 tigela branca
01 pouco de água

Coloque a água na tigela, sente-se na frente dessa tigela e respire profundamente por três vezes. Mentalize as forças criadoras do Universo, faça suas orações de preferência. Coloque a vela no meio da tigela. Acenda a vela e determine para que a cor preta neutralize e elimine toda e qualquer força negativa que está ao seu redor.
O que sobrar da magia, jogue em água corrente.
Se puder, após o ritual tome um bom banho de manjericão.


Devido ao mal uso dos Rituais Ciganos e todas as religiões espiritas estão cada dia mais difamadas, isso ocorre pelos pensamentos pequenos que a humanidade desenvolve alimentando seus Egos e com isso só tendem a cair cada dia mais.
A Sagrada fraternidade Cigana não é uma empresa que sai amarrando as pessoas como muitos acham, Ciganos e seus Rituais são de Puro fundamento na caridade pois eles em si são guardiões dos mistérios do Divino Criador.
Aquele que pede para amarrar, prender entre outros está negligenciando cada fundamento dos Rituais Ciganos, pois ninguém tem controle sobre a vida de ninguém, como diz a Zibia Gaspareto em um de seus livros “Ninguém é de Ninguém” somos almas livres e filhos do Divino Criador quem utiliza desses atos magisticos esta desrespeitando a própria Lei da Criação.
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Trabalhadores da luz,
pedimos para todos vocês, em primeiro lugar, conversar sempre com os seus dirigentes espirituais, mas sempre ir atrás do conhecimento em busca da verdade. Nossa religião é uma religião fundamenta de amor.
Quem carrega um cigano uma cigana, entidades de luz, deve sempre vibrar pelo bom e pelo bem 
 
O vasto conhecimento das entidades ciganas
Por Claudia Baibich

O trabalho da linha dos ciganos na Umbanda ficou muito associado à consultas oraculares e magias para prosperidade. E essa associação é relevante. Mas o trabalho de cura realizado por muitos ciganos não é devidamente estimulado por dirigentes.

Esses espíritos são profundos conhecedores sobre o uso de ervas e cristais; banhos de todos os tipos; o uso curativo das cores; imposição de mãos; magnetizações; harmonização emocional; radiestesia; telepatia, hipnose; entre outras técnicas terapêuticas alternativas, que fortalecem energeticamente o indivíduo, ajudando e muito nos tratamentos médicos convencionais.

Ocorre que os médiuns das entidades ciganas devem estar preparados para  facilitar o trabalho da entidade. Isso quer dizer, devem estudar, aprimorando seu conhecimento.

Se a entidade optou em trabalhar com oráculos (baralho cigano, tarot, runas..) cabe ao médium estudar um pouco esses oráculos.

Se a entidade trabalha mais com magias, o médium deve aprender a conhecer essa arte, para poder ser um médium magista mais preparado.

Se a entidade quer fazer trabalhos de cura, o médium deverá conhecer mais sobre as terapias alternativas, fitoterapia, fluido-terapia, magnetismo, etc.

A umbanda tem crescido grandemente nos últimos anos, com muitos jovens interessando-se em desenvolver sua mediunidade, consulentes procurando uma alternativa para os problemas que não têm conseguido resolver sozinhos, assistentes animados que gostam da umbanda e vão levar o seu respeito às entidades, etc. Há ainda um grupo de novos frequentadores: os curiosos que têm ouvido ou lido a respeito da religião e resolveram ver como é que é mesmo.

Outro fenômeno é o da migração: médiuns kardecistas que migram para umbanda; médiuns de cultos afro que querem cultuar os Orixás dentro dos conceitos umbandistas; adeptos do paganismo, principalmente wiccanianos; e até médiuns que não se enquadram em nenhuma religião, os ditos espiritualistas, que dizem que não incorporam e nem psicografam, dizem que canalizam mensagens de seus guias e mestres. Apenas para não parecer partidária demais, quero citar que o fenômeno de migração se dá em mão dupla, ou seja, umbandistas também migram para o budismo, hinduísmo, protestantismo, etc.

Vivemos numa época em que um médium praticante de qualquer doutrina ou culto não pode mais "deixar tudo por conta da entidade". O trabalho é conjunto, troca, dedicação e disciplina. Nós médiuns temos que aprimorar não apenas nossa capacidade mediúnica, mas também nossa conduta moral e aprimoramento intelectual. E temos que fazer isso com compromisso e principalmente com amor. 
Meu Pai de Santo sempre diz que nós, os médiuns é quem somos os mais necessitados, e não os consulentes que vêm nos procurar. Isso resume o conceito umbandista de caridade e doação.
Então vamos trabalhar com "nossos ciganos e ciganas" de modo mais completo. Converse mentalmente com seu cigano ou cigana, pergunte sobre como ele/ela deseja trabalhar e o que você deve  fazer para a realização desse trabalho.
Afinal o nomadismo desse povo possibilitou o contato, troca e assimilação de conhecimentos  em diferentes culturas em todo o mundo.
Ciganos são bem mais que oráculos, pulseiras, perfume, roupas coloridas, leques, etc.

Claudia Baibich

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